Você já ouviu falar sobre o caminho da Energia Elétrica? A Matrix Energia te esclarece cada dúvida, e o motivo da energia elétrica ser tão importante!

Você sabe que sempre que liga o interruptor, a luz acende. Sempre que aciona o controle da televisão, ela liga. Mas você sabe como a energia é gerada, distribuída e o caminho que a energia percorre desde a sua origem até você, consumidor?

Neste artigo, vamos esclarecer como funciona esse processo, e por onde essa energia passa, desde a geração até o carregador do computador, celular ou tablet que você está usando para ler este artigo.

Qual é o trajeto que a Energia Elétrica percorre?

Antes de tudo, você deve saber que a energia elétrica percorre 4 passos principais, desde a produção até chegar em você, que são: geração, transmissão, distribuição e consumo. Vamos entender, separadamente, como funciona cada etapa do “caminho da energia elétrica”.

Geração

A primeira etapa é a geração de energia elétrica, na qual as usinas transformam recursos naturais ou combustíveis fósseis em energia elétrica. No Brasil, a maior parte da matriz elétrica é de origem limpa. Mais de 80% da nossa energia é proveniente de fontes renováveis, sendo mais de 50% hidráulica.

Geração Renovável

Atualmente, a energia hídrica é considerada a principal fonte de geração dentro da matriz energética brasileira, uma vez que o território nacional é amplamente permeado e vascularizado por recursos hídricos. Isso permite o alto aproveitamento da força das águas para geração de energia.

A energia de origem hídrica pode ser gerada através de unidades de geração de diversos tamanhos, desde Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), que são usinas hidrelétricas de tamanho e potência ainda menores que as PCHs, até grandes Usinas Hidrelétricas (UHE) espalhadas pelo Brasil.

O Brasil detém algumas das maiores hidrelétricas do mundo, dentre elas, as usinas de Belo Monte, na bacia do Rio Xingu, no Pará; Tucuruí, no Rio Tocantins – Pará; e Itaipu, que se encontra no Rio Paraná, na fronteira entre o território nacional e o Paraguai.

Existem também as fontes eólicas e solares, que são originalmente renováveis e que tem tido um crescimento muito grande nos últimos anos. Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), em julho de 2023, as fontes solar e eólica representaram, quando somadas, 18,4% da matriz elétrica brasileira.

Podemos considerar a energia eólica e solar como “complementares”, pois a energia solar, ao ser obtida através da incidência solar nos painéis solares, é gerada durante o dia, enquanto a eólica, recorrentemente, tem o seu pico de geração durante a noite, quando o vento é predominantemente mais forte.

Por fim, temos também a Biomassa, que é considerada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), uma das principais alternativas para a diversificação da matriz energética brasileira e a consequente redução da dependência dos combustíveis fósseis. Atualmente, ela representa um pouco mais de 9% da energia nacional.

Geração Não Renovável

As usinas térmicas utilizam diferentes combustíveis de origem fóssil, como o gás natural, carvão mineral, diesel, entre outros. Esses combustíveis não renováveis aumentam a emissão de gases poluentes na atmosfera, e são prejudiciais para o meio ambiente, tanto a curto quanto a longo prazo.

Temos também usinas nucleares, existindo duas brasileiras em operação, localizadas em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Apesar de ser considerada uma fonte de energia limpa, pois não produz gases de efeito estufa, essa fonte é esgotável e não renovável, tendo risco de vazamento de radiação, ainda que controlado.

Transmissão

O sistema de transmissão é responsável por transportar a energia gerada pelas usinas elétricas até os grandes centros de carga. Essa transmissão de energia ocorre por longas distâncias e, para isso, são utilizadas extensas linhas de transmissão espalhadas por todo o território nacional. Você pode reconhecer essas linhas ao lembrar das grandes torres que costumamos ver perto das estradas do Brasil.

A energia é transportada em alta tensão, característica técnica que contribui para a diminuição de perdas elétricas. Assim, a principal responsabilidade das transmissoras é transferir a energia gerada pelos geradores para os centros de carga, através de linhas conhecidas como “rede básicas”.

Distribuição

O sistema de distribuição é responsável pela infraestrutura de distribuição da energia até o consumidor final. Tem como objetivo reduzir a alta tensão das transmissoras, capilarizar a rede e protegê-la, de forma a garantir a entrega da energia de forma segura para todos os consumidores.

As responsáveis por esse serviço são as Concessionárias de Energia do Brasil, também conhecidas como Distribuidoras. Elas atuam por meio de áreas de concessão, onde a distribuidora local tem todos os diretos e obrigações da rede de distribuição da sua área de atendimento.

Consumo

Os consumidores são o destino final da energia. Podendo ser residenciais, industriais, comerciais e de serviços públicos, eles recebem a energia das redes de distribuição.

Na comercialização, o mercado brasileiro é dividido em dois tipos de compra de energia, por meio da Ambiente de Contratação Regulado (ACR) ou do Ambiente de Contratação Livre (ACL). O primeiro é formado por consumidores conectados na baixa tensão que, obrigatoriamente devem adquirir a energia da distribuidora local. Já no Mercado Livre (ACL), consumidores do Grupo A, conectados na alta e média tensão, têm a opção de adquirir uma energia mais barata, condições contratuais personalizadas e escolher fonte de energia com comercializadoras.

Quer saber mais sobre o Mercado Livre de Energia? Acesse aqui.

Como essas categorias se interligam?

A infraestrutura que interliga o caminho da energia elétrica é denominada de Sistema Interligado Nacional (SIN), que permite o suprimento de energia a todas as regiões interligadas. Logo, a função do SIN é integrar as fontes de geração de energia e os consumidores, contendo as redes de transmissão e distribuição, trazendo maior segurança e aproveitamento dos recursos energéticos.

Para que esse sistema funcione, é importante apontar que a relação entre o consumo e a geração devem estar balanceados, ou seja, não existe armazenamento de energia. Toda a energia que é gerada é direcionada a consumidores para ser utilizada. O controle desse sistema complexo é feito pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

Operador Nacional do Sistema (ONS)

Além da operação, são responsáveis pelo controle centralizado dos geradores e dos transmissores e “dão o comando” para as usinas de reserva começarem a produzir ou frearem a produção, ou seja, quanto essas usinas geram, ou deixam de gerar.

Portanto, é o Operador Nacional do Sistema Elétrico que organiza o intercâmbio de energia entre todas as regiões do Brasil, sob a fiscalização e regulação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Além disso, o ONS também fica responsável pelo planejamento das operações dos sistemas isolados do país.

O que são os sistemas isolados?

Os sistemas isolados são regiões do país onde o sistema não é interligado, ou seja, o atendimento é feito de forma isolada, com usinas específicas para aquele determinado território. Segundo a ONS, há mais de 200 localidades que não são atendidas pelo SIN, cujo consumo é de menos de 1% da carga total de energia elétrica do país.

Essas regiões isoladas existem, na maioria dos casos, por questões ambientais, econômicas ou técnicas, impossibilitando-os de estarem conectados ao Sistema Interligado Nacional. Por isso, o consumo é consideravelmente menor quando comparado às outras regiões.

Por fim,

Agora que você já conhece o caminho da energia elétrica e o Sistema Interligado Nacional (SIN), está na hora de ter mais controle sobre o seu gasto mensal com energia.

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